quinta-feira, 30 de outubro de 2008

a solidão é uma sina.

Acho que nunca vi verdadeiramente as coisas assim, mas hoje me veio o aprofundamento de uma idéia que já fazia algum sentido pra mim há tempos: Sempre fazemos tudo sozinhos. Dizem que a única coisa que fazemos verdadeiramente sozinhos, é morrer, mas isso não é verdade. O que sentimos é único, e por mais que você esteja fazendo exatamente a mesma coisa que outra pessoa, por mais que ela esteja ali com você, e por mais que você goste da companhia dessa pessoa, estamos sempre sós, aquela pessoa nunca vai sentir exatamente o que você sente e você nunca vai sentir exatamente o que ela sente. Não num sentido ó-céus-estou-sozinha-no-mundo, nada de cruel, nem vazio, nem dramático, mas num sentido até bem feliz, algo no sentido de incomparabilidade, de falta de parâmetros e exclusividade. Existem sim, as pessoas que vão te entender, as pessoas que vão caminhar com você e as pessoas que parecem que até fazem parte de você, mas obviamente nenhuma delas sabe de você tanto quanto você mesmo, e nenhuma delas aplicará significados como você. Frases do tipo "Suas ações são iguais a de fulano" ou "Você gosta tanto disso quanto cicrano" ou "Você é igualzinho beltrano" fazem nenhum sentido, as mesmas coisas tem significados diferentes para pessoas diferentes, e somos todos diferentes, e céus, como isso é fantástico...

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